quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Desabafo de uma alma mediocre, tristeza!
terça-feira, 6 de julho de 2010
Músicas favoritas!
Eternizando palavras....
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Manaus 12 de Junho de 2010
Amiga,
Manaus 11 de Junho 2010
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Presente mais que especial...
Mais uma colherada de vida
De um sabor doce que derrete
Vai misturando com a saliva
Em meio a conversa que me aquece
Mais noite avistada
De um sorriso que esconde
Foi jogando com a rotina
Com seus amigos vai longe
Me pediu para esquecer...
Me pediu para não contar...
Agora, me pede para escrever
Mas, ela não gosta de rima
Não quer "frescura", nem floreio
Ela não pensa em ser fina
Muito menos em dinheiro
Estar ao seu lado é estressante
Sempre que diz: "-Eu sou é punk!"
Parou de colorir os cabelos
Já que em sua tela não cabiam espelhos
Passou a pintar a sua parede
Seu quarto tem outras formas e cores
Em seus pés os mesmos sapatos vermelhos
Vão deixando um novo rastro de flores
Me pediu para ter cuidado
Me pediu que ficasse ao teu lado
E me disse confusas verdades
Para aprendermos do que é feita a amizade.
Apoena Grijó
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Hoje acordei com uma imensa vontade de escrever, falar, dizer, enfim expressar-me, expressar meu denso pieguismo, este pieguismo que tanto está impregnado em mim. Purgar o ódio sentido nesse instante, coisas do dia-a-dia que me exaurem de certa maneira, pessoas medíocres que consomem minhas forças, a insônia... Pus tua foto como plano de fundo do computador, ela me trás calma, um mosaico com sua imagem entre as obras de arte que tanto admiro, pois é por ti que o meu coração gela, só por ti... Ao remeter-me às recordações, ao ver sua imagem, nossa imagem... Sinto tão intensamente teu cheiro, ouço tuas palavras, a sensação que nem eu sei o que é, toma meu corpo e eu sorrio sozinha como uma boba... Momentos tão efêmeros e banais para ti, porém para mim tão significativos... o toque suave em suas mãos, o breu da noite, aquela noite em que ficamos tão próximos, ouvir teus gemidos, gemidos ingênuos, vindos somente de nossos toques nas mãos, sem o fulgor de algo mais agressivo, o tempo parou naquele instante, aquele instante foi meu contigo, eu te guardei... nem a tristeza sentida precisamente trinta minutos depois fora capaz de expulsar de minha memória os cinco minutos de amor essencial que vivenciei. Exalto como os filósofos, a faculdade da memória, pois é ela que me permite reviver todos os momentos, a memória que também me faz vagar pelas recordações das horas que se passaram depois da magia daquele instante, seu telefonema do dia seguinte, os outros telefonemas feitos por engano, nossos desentendimentos por infantilidade minha, as coisas que escrevi e por covardia não enviei, pois conheço seu egoísmo suficiente, ele se iguala ao meu, assim sei que eu não suportaria a superficialidade de sentimentos; eu percebo que pus tudo a perder, inclusive o sentimento mais essencial, a amizade... Neste momento escuto a voz sôfrega da Janis, lembro tanto de ti, Cry baby, a música fala de uma mulher disposta a amar, uma amante talvez, uma coisa que jamais teria coragem de transformar-me.... Então, eu me abro ao mundo, porque não? Os sentimentos quando são compartilhados se tornam essenciais.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Humano, Ser-humano apodrecido, fétido corrompido por paixões vis.
Oh! Força ordenadora eu imploro!
Fazei com que eu chegue a conclusão.
Será que tenho mesmo alma?
Será que ainda tenho esperanças?
Oh não! Sou eu a força ordenadora!
Eu escolho, eu hajo, eu concluo.
Então, talvez eu escolha amar?!
Plantar a semente do amor?!
Séra possível?
Meu Ser angustiado tende a render-se, a perfazer o caminho oposto, o caminho mais fácil.
Assim, sem máscaras, sem rodeios eu talvez promova ao autro a dor, o sofrimento.
Mas, como posso?
A dor em mim é tão intensa.
O sangue escorre em minhas mãos, a dor é desesperadora.
Te abraçarei para que não sintas como eu.
terça-feira, 27 de abril de 2010
Recordações de um amor essêncial
quarta-feira, 7 de abril de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
Caro amigo meu
Meu caro amigo
Não desanime com o meu
Meu desabafo, querido!
O amor é Peso
Peso é o amor
Dói e desatina,
Desatina e dói,
Corrói,
o engajamento (Lembras de de meu querido Sartre?)
Engajamento, pesado que in-sustenta a leveza
A leveza do ser.
Que leveza? Tudo é pesado.
Erika Carmo
Manaus 18 de Março 2010
particula do CONTINENTE,uma parte da TERRA; se um
TORRÃO é arrastado para o MAR, a EUROPA fica
diminuída, como se fosse um PROMONTÓRIO,
como se fosse a CASA dos teus AMIGOS ou
a TUA PRÓPRIA; a MORTE de qualquer
homem diminui-me, porque sou
parte do GÊNERO HUMANO.
E por isso não perguntes
por quem os
sinos dobram;
eles dobram
por TI"
(John Donne in prefácio de "Por Quem os Sinos Dobram " de Ernest Hemingway)
sexta-feira, 12 de março de 2010
no coração e no nome
Não encontro nada,
nem teus olhos azuis e tua boca rosada.
Talvez nos azuis que procuro
haja somente o vazio e a escuridão.
Você escondido em outro lugar.
Cores e tons diversos,
para eu nunca te encontrar.
quinta-feira, 11 de março de 2010
8 DE MAIO
Mulheres. Preciso homenagear esses seres especiais e únicos, que existem efetivamente, amam, fazem história, sofrem por amor, criam filhos, sofrem em perdê-los, lutam por seus ideais, fazem arte, são presas às paixões, tornam-se insanas, têm coragem pra suicidar-se, abdicam de si mesmas, doam-se, sofrem violências, lutam... Seres estes, com sensibilidade aguçada e complexa, que lutam todos os dias para demonstrar seu valor. Preciso declarar toda minha admiração e citar algumas destas. Obrigada por existirem: Dona Rosa (minha mãe) mulher excepcional que aprendeu a viver com a cegueira; minha vó D. Francisca sábia em seu sofrimento; Minha vó Tereza que chora por tudo e de quem eu herdei o hábito de comer peixe com as mãos; a minhas tias; a Simone de Beauvoir mulher que expressou o amor desprovido de posse e pensou efetivamente o ser mulher; a amiga e irmã Francinete lutadora determinada; a Hannah Arendt por grandiosidade; a minha amiga Adriana por sua doação completa a família; Camille Claudel por doar-se tanto a um homem a ponto de confundir-se com ele; A minhas colegas de trabalho em especial a Rejeane, Marluce, Keren, Venuzia, Kaelly a Ane futura mãe do Heitor e a todas que passaram pela Emops; a Nalú por sua objetividade e clareza; a Nayara por sua força camuflada de delicadeza; a amiga Cristhiane por inteligência e perspicácia; a Aline por sua história de vida; a Karla por sua vivacidade; a Frida Kahlo tão expressiva em seu sofrimento; a Gloria Perez e a todas as mães por suas perdas; a minha Amanda e Valéria por seu amor puro; a Nany por ser mãe do Lucas; a Cinthia por ser Mãe da Eduarda; a Joyce por sua alma irrequieta; a Clarice Lispector por belas palavras; a Silvinha por sua autenticidade; a Janis Joplin por sua voz; a Alziane por sua amizade eterna; a Madre Tereza pelo amor essencial; a ex amiga Keytte por sua fragilidade; a Maristela pela educadora inata que é; a Luiza por seu perfeccionismo; a Luma por sua perda atroz; a Fernada Takai por seu estilo;A Suzy tão decidida e feliz; a Joyce pelo Rian; a Claudia a skatista, dançarina e mãe; a Adriana Calcanhoto por seu talento;a Lyane por sua voz; a Cindy Lauper por seu estilo colorido; a Di do Bruno por sua história de amor; a Dora, por ser tão batalhadora; a Carla Bruni por sua beleza e voz; a Tarsila do Amaral por proporcionar contemplação estética efetiva; a Anita Malfati por seu talento e alma angustiada; a todas as atrizes que me fazem chorar; a Marci por ter vencido a meningite; a todas as mães de meus amigos e amigas por os terem gerado em especial a D. Tlege por sua história de vida; a todas as mulheres que sofrem com algum mal físico em especial câncer de mama; A Flor Bela Espanca por seu amor visceral; a Cora Coralina por sua poesia realista; a todas minha professoras em especial professora Socorro Jatobá por sua excepcionalidade e sensibilidade; a todas as moças da arte e filosofia Ufam; a todas as musas dos poetas; às mulheres que sofrem qualquer tipo de violência, (que tenham força pra libertar-se); a Colombina por proporcionar identificação e inspiração; a mãe do homem que amo hoje e as dos quais já amei; a Edith Piaf por sua história e voz; a Zilda Arns por sua dedicação ao outro; a Lybia Ventania por mostrar-me aos oito anos de idade, o que era poesia; a Rita Lee; a Nara Leão; a Elis Regina; às minhas amigas de infância; a todas minha primas; a Helena de Tróia, Jocasta, Eurídice, Antígona, Medéia; a Anne Frank por sua história tão sincera e atroz;a todas as mães e esposas dos desaparecidos políticos das ditaduras dos países da América Latina; as mães que sofrem com desaparecimento de seus filhos devido a tráfico humano, tráfico de órgãos, exploração sexual ou pedofilia; a Virginia Woolf por seu “gênio”; às minhas ex futuras cunhadas; as inimigas com as quais aprendi com a derrota; e a todas as mulheres que passaram por minha vida, com suas idéias, cores e existência...
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Ressaca de você!
Na realidade não sei ao certo.
Estou perdida, o tempo não interessa.
Minha alma, meu corpo, minha mente achara que ao vê-lo, somente vê-lo, seriam saciados...
Ansiei por tocá-lo, ansiei em ouvir sua voz...
No outro dia quis ser melhor, outra pessoa, a dor agora sentida é diferente, é solitária, é massante, confunde minhas idéias, porém me enche de esperanças...
E a suposta racionalizade que eu insisto em alimentar, imediatamente torna-se paixão, a insânidade reina em mim.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Preocupações
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
A atemporalidade que reina em mim
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
A lua ainda não nasceu.
A escuridão propícia aos furtos,
Propícia aos furtos, como o meu,
De amores frívolos e curtos,
Estende o manto alcoviteiro
À cuja sombra, se quiseres,
A mais ardente das mulheres
Terá o seu único parceiro.
Ei-lo. Sem glória e sem vintém,
Amando os vinhos e os baralhos.
Eu, nesta veste de retalhos,
Sou tudo quanto te convém.
Não se me dá do teu recato.
Antes, polido pelo vício,
Sou fácil, acomodatício,
Agora beijo, agora bato,
Que importa? Ao menos o teu ser
Ao meu anélito corruto
Esquecerá por um minuto
O pesadelo de viver.
E eu, vagabundo sem idade,
Contra a moral e contra os códigos,
Dar-te-ei entre os meus braços pródigos
Um momento de eternidade...
Manuel Bandeira
em Carnaval. 1919.
De Colombina o infantil borzeguim
Pierrot aperta a chorar de saudade.
O sonho passou. Traz magoado o rim,
Magoada a cabeça exposta à umidade.
Lavou o orvalho o alvaiade e o carmim.
A alva desponta. Dói-lhe a claridade
Nos olhos tristes. Que é dela?... Arlequim
Levou-a! e dobra o desejo à maldade
De Colombina.
O seu desencanto não tem um fim.
Pobre Pierrot! Não lhe queiras assim.
Que são teus amores?... – Ingenuidade
E o gosto de buscar a própria dor.
Ela é de dois?... Pois aceita a metade!
Que essa metade é talvez todo o amor
De Colombina...
Manuel Bandeira
1913 Carnaval 1919.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Propulsores para o "habitar" : Música
segunda-feira, 13 de julho de 2009

AMOR BASTANTE
quando eu vi você
tive uma idéia brilhante
foi como se eu olhasse
de dentro de um diamante
e meu olho ganhasse
mil faces num só instante
basta um instante
e você tem amor bastante
um bom poema
leva anos
cinco jogando bola,
mais cinco estudando sânscrito,
seis carregando pedra,
nove namorando a vizinha,
sete levando porrada,
quatro andando sozinho,
três mudando de cidade,
dez trocando de assunto,
uma eternidade, eu e você,
caminhando junto
Paulo Leminski
Erika Carmo
Dias de angústia

Por estes dias ando meio melancólica,
Por estes dias minha vida não tem parabólica
Por estes dias meus dias se vão.
Por estes dias a angustia fecha o meu coração.
Por estes dias depreciei-me por demais
Por estes dias não estou em paz.
Por estes dias decepcionei-me contigo
Por estes dias decepcionaste comigo.
Por estes dias por em demasia beber,
por estes dias pus uma amizade a perder.
Por estes dias jamais quis te querer
Muito menos sofrer.
Por estes dias esqueci-me de quem sou.
Por estes permitir ser quem não sou
Por estes dias a culpa me trás.
Por estes dias quero voltar atrás.
Por estes dias tenho ódio de mim.
Por estes dias e dias tristeza sem fim...
PS: Vasculhando minhas coisas encontrei estas palavras...Sorri sozinha, tudo terminou bem...
quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Os dias atuais estão sem vida, idas e vindas em um coditiano frio, igual e massacrante... Quero tanto resolver os enganos... expressar que amo, falar que não amo, deixar definitivamente, entender o por que não despertei nela, este amor que era para ser natural... Quero libertar-me destas dúvidas e das cobranças tão intensas, quero tanto estar só, sem pensar em nada, sem fazer nada... Quero movimento, sei que tenho que prover tal movimento, mas a luta é ferrenha e atroz...
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Eu
Cavaleiro das armas escuras,
Onde vais pelas trevas impuras
Com a espada sangüenta na mão?
Por que brilham teus olhos ardentes
E gemidos nos lábios frementes
Vertem fogo do teu coração?
Cavaleiro, quem és? o remorso?
Do corcel te debruças no dorso.
E galopas do vale através.
Oh! da estrada acordando as poeiras
Não escutas gritar as caveiras
E morder-te o fantasma nos pés?
Onde vais pelas trevas impuras,
Cavaleiro das armas escuras,
Macilento qual morto na tumba?.
Tu escutas.
Na longa montanha
Um tropel teu galope acompanha?
E um clamor de vingança retumba?
Cavaleiro, quem és? - que mistério,
Quem te força da morte no império
Pela noite assombrada a vagar?
Álvares de Azevedo