Hoje respirei fundo, após tecer pensamentos conflituosos, ora racionais, ora tão românticos que chegam a ser insanos, resolvi que vou deixar de amá-lo. Vou sim, preciso conseguir. Esse sentimento que nem eu sei ao certo distinguir, me aprisiona e me escraviza, sentimento este, solitário e tão meu quanto os meus sonhos e minha vontade... Suas desculpas, fazem minha alma sangrar, sangue cor carmim, a mesma cor dos seus lábios, que outrora admirei, seu rosto é o que mais lembro... Estou tão cansada, estou doente. Tu talvez sejas apenas, um acalento para o meu coração, tão machucado, para meu corpo debilitado. Por todos estes anos tu fostes o perfume doce e cítrico, que penetrou em minhas entranhas e me fez sorrir. Porém, hoje nada mais é que a lembrança mais querida e mais odiada. Sou a única culpada!
2 comentários:
Triste, mas é lindo como o meu canto (pois sou O Uyrapuru), por isso sempre me identifico... seu cantar, cara Érika, é tão triste e lindo que só podia usar a arte da Camille Claudel (a que amou intensamente, a ponto de enlouquecer) que tem tudo a ver...
Parabéns não só pela escrita, mas pelos seus sentimentos que são nobres e profundos ...nada medíocre!!!
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