segunda-feira, 3 de maio de 2010

Mundo atroz que corrói a sanidade, a racionalidade.
Humano, Ser-humano apodrecido, fétido corrompido por paixões vis.
Oh! Força ordenadora eu imploro!
Fazei com que eu chegue a conclusão.
Será que tenho mesmo alma?
Será que ainda tenho esperanças?
Oh não! Sou eu a força ordenadora!
Eu escolho, eu hajo, eu concluo.
Então, talvez eu escolha amar?!
Plantar a semente do amor?!
Séra possível?
Meu Ser angustiado tende a render-se, a perfazer o caminho oposto, o caminho mais fácil.
Assim, sem máscaras, sem rodeios eu talvez promova ao autro a dor, o sofrimento.
Mas, como posso?
A dor em mim é tão intensa.
O sangue escorre em minhas mãos, a dor é desesperadora.  

Te abraçarei para que não sintas como eu.

Um comentário:

lucas lopes disse...

o ser humano é uma coisa tão fulgás, tão anacrônico, tão odioso, ao passo que é tão, romãntico, um ser de escolhas e incertezas, sem coragem, ao mesmo tempo, cheio de vida, pra fazer o que bem entende, banal (as vezes), tenho medo desse ser, dessas escolhas, das minhas escolhas. O amor é lindo, é o único caminho para tudo que nos leve a algum lugar, mas, ao mesmo tempo que é fácil amar, é tão dificil administrar essa paixão, que corroí, deixa marcas, mas se eu não passar por isso, como direi que vivi? o homem e suas "frescurinhas", um paradoxo. Medo, muito medo!